A missionariedade que habita em mim, saúda a missionariedade que habita em você.
Sim…
A todo o momento, em vários momentos, de forma permanente, de forma eventual, esporadicamente, remotamente, presencialmente, solidariamente, há diversas formas de expressar nossa incompletude diante do outro.
Nossa face absurdamente humana nos leva a ser presença em diferentes ambientes e circunstâncias, semeando valores evangélicos, numa missão que se faz perene e permanente.
A essência da missão seria, por assim dizer, a experiência da fraternidade.
Expressar-se e viver feito testemunho é como se fosse uma dimensão cotidiana da vida em missão, da vida cheia de propósitos e partilhas.
É um cotidiano desafiador, pois exige coerência, ousadia, disponibilidade e muita humanidade.
“Ser sal da terra e luz do mundo” é um chamado a cada um de nós para sermos construtores do reino da justiça, do amor e da paz, difundindo valores fundamentais que tornam possível a construção de uma sociedade justa.
E o convite comprometido não para por aí… é preciso reverberar o anúncio missionário a cada pessoa, em cada lar, cada comunidade pois o que está ao fim do arco-íris é a construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária, sinal do Reino de Deus.
A partir daqui uma intencionalidade de se sentir chamado a testemunhar a mensagem de Cristo, pela palavra e pela vida, estabelece um divisor de águas para quem é missionário e solidário no seu cotidiano e aqueles que fazem desta oportunidade um caminho de inspiração bíblica e apostólica.
Existe um longo campo de intercessão na medida em que se trata da missionariedade a serviço da construção de uma sociedade justa.
Existe, também, um longo campo de especificidades e chaves de leitura, dos que experimentam a missionariedade a serviço da construção de uma sociedade justa e enquanto testemunho de Cristo, com palavras e obras, em todos os ambientes da vida.
Numa missionariedade evangelizadora, “em partida”, redescobrindo a alegria da fé cristã que recebemos, o desafio é experimentar, numa perspectiva comunitária, o exemplo de vida cristã e o anúncio de Cristo em palavras e obras.
A essa altura, parei para pensar onde estaria a minha bíblia, herdada da minha mãe.
E fica a provocação e pergunto para você que nos lê: onde está sua bíblia?
Que o Espírito Santo siga nos iluminando.
E que, unidos e unidas, e em colaboração apostólica com as Filhas de Jesus, possamos experienciar o amor próximo, compreensivo e paciente com expressões concretas de afeto, amabilidade e carinho.
Que o caminho missionário de cada um seja orientado pelo amor universal, pela mensagem evangélica que conduz ao crescimento constante na fé e no compromisso cristão.
Eu vou ali tirar a poeira da minha bíblia para me fazer merecedora dessa herança espiritual.
Que Madre Cândida siga nos inspirando.
Por Maria José Brant (Deka)
Assistente Social, Mestra em Gestão Social, Missionária Madre Cândida
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